30 de setembro de 2022 Detecção de Acidentes não funciona em alguns testes do WSJ

Detecção de Acidentes não funciona em alguns testes do WSJ

Wall Street Journal Detecção de Acidentes

Assim que alguns usuários colocaram suas mãos nos iPhones 14 [Pro], eles correram para testar o recurso Detecção de Acidentes (Crash Detection). Entretanto, a maioria dos testes contemplou somente os aparelhos dentro do carro que causou a colisão, ignorando o outro veículo que recebeu o impacto.

Por conta disso — e para pôr à prova também o Apple Watch Ultra —, a jornalista Joanna Stern, do Wall Street Journal, resolveu criar a sua própria experiência simulando acidentes em circunstâncias controladas (e uma paramédica, se fosse necessário). O resultado foi que ele realmente funciona, porém, há exceções.

Como já detalhamos aqui, o recurso funciona quando o usuário está dirigindo e entra em colisão com outro veículo. Assim, o iPhone ou o Apple Watch acusará que o usuário esteve em um acidente e discará para um serviço de emergência automaticamente — se não for cancelado.

Após ter iniciado com a tentativa — frustrada — de receber o aviso em um carrinho bate-bate, a jornalista contou com a ajuda de um carro de demolição e outros veículos parados em um ferro-velho para testar o recurso. Em diversos testes, os aparelhos normalmente detectavam os impactos, porém, por diversas vezes, o iPhone que estava no carro que recebeu o impacto não pipocou o alerta.

De acordo com um porta-voz da Apple, isso ocorreu pelas condições dos testes, que não fornecerem “sinais” suficientes ao aparelho para acionar o recurso nos carros parados:

Ele não estava conectado ao Bluetooth ou CarPlay, o que indicaria que o carro estava em uso, e os veículos podem não ter percorrido distância suficiente antes do acidente para indicar a direção. Se o iPhone tivesse recebido esses indicadores extras — e seu GPS mostrasse que os carros estavam em uma estrada real — a probabilidade de um alerta teria sido maior.

Conforme a Apple explicou, o recurso de detecção de acidentes depende de “algoritmos de movimento avançados projetados pela Apple, treinados com mais de um milhão de horas de condução no mundo real e dados de registro de acidentes”. Entre os sensores e hardwares utilizados estão o microfone, o barômetro, o GPS, o CarPlay, o Bluetooth e os sensores de movimento.

No vídeo, a jornalista também explica que, se o usuário estiver tanto com o Apple Watch conectado ao iPhone, o aviso de detecção aparecerá somente no relógio.

Portanto, vemos que não é 100% das vezes que o recurso é ativado com eficácia. Entretanto, como a Apple avisa na própria descrição do recurso que ele “não pode detectar todos os acidentes de carro”, certamente só teremos a noção de sua eficácia (e, provavelmente, salvará muitas vidas) quando a funcionalidade for colocada à prova na vida real.

via iMore

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