A Apple divulgou mais uma vez suas grandes contribuições na educação com o projeto Community Education Iniciative (CEI), o qual foi iniciado em 2019 com o intuito de levar o ensino de programação às escolas historicamente negras no estado americano do Tennesse — mas que já se expandiu para diversos locais do planeta.
Desta vez, a Maçã anunciou que já são mais de 600 comunidades ao redor do mundo usufruindo do programa. Além disso, a empresa tem parcerias com mais de 150 organizações educacionais.
Dr. Kamal Hamdan, diretor da California State University Dominguez Hills (CSUDH), comentou a parceria com a Apple:
O que mais me surpreende é o que conseguimos realizar em tão pouco tempo por causa dessa parceria única com a Apple. Milhares de estudantes que nunca tiveram acesso a esse tipo de aprendizado já passaram por nossos programas, e não é possível colocar uma quantia em dólar nessas experiências.
A união da Apple com a CSUDH trouxe, nos dois últimos anos, clubes de programação e oportunidades para mais de 2.000 alunos e professores na grande Los Angeles. Incluindo a instituição, a Maçã tem parceiros do CEI em 29 estados, além do Distrito de Columbia.
Por meio de sessões virtuais de programação, esse mundo se expande mais ainda, abrangendo todos os 50 estados dos EUA — que tiveram exposição aos benefícios do CEI — além de mais 99 países e regiões.
Dr. Hamdan chegou a exaltar a parceria, afirmando que “quando duas organizações com valores semelhantes colocam seus corações e suas cabeças em direção a um objetivo comum, o céu é o limite em termos de quantas vidas podemos mudar”.
A vice-presidente de Meio Ambiente, Política e Iniciativas Sociais da Apple, Lisa Jackson, afirmou que eles acreditam na Maçã que a educação é uma “força poderosa para a equidade”. Ela continuou dizendo que eles estão entusiasmados para continuar expandindo a iniciativa para que “estudantes de todas as idades tenham acesso a oportunidades de aprendizagem de classe mundial, independentemente do local.”
Gallaudet é nomeada uma “Apple Distinguish School”
Os números acima são maravilhosos, mas a Apple não semeia só a educação de programação: ela também ajuda a promover o ensino de línguas de sinais — no caso, a americana, que se chama American Sign Language (ASL).
Conforme as informações divulgadas pelo Technica.ly, a Universidade de Gallaudet — instituição superior especializada no ensino para surdos — agora faz parte da “Apple Distinguished School” de 2022 a 2025. Isso quer dizer que, graças ao uso de produtos e tecnologias da Apple, a escola tem ensinado o ASL e o bilinguismo em inglês com inovação, liderança e excelência.
O reitor da faculdade, Khadijat Rashid, contou ao Technical.ly sobre como a Apple tem os ajudado:
A tecnologia pode ser um “grande equalizador” para pessoas surdas, com deficiência auditiva e surdocegas. Em particular, a tecnologia de vídeo permite que os surdos se comuniquem a longas distâncias e se comuniquem com ouvintes com suportes a interpretação da língua de sinais e reconhecimento automático de fala. A Apple está especialmente sintonizada com a importância de fornecer acesso. Essa parceria com a Apple por meio de seu programa Apple Distinguished Schools nos permite continuar inovando para causar impacto, consistente com nossa missão e visão estratégica.
O próprio Tim Cook, CEO1 da Apple, já discursou na instituição e, certamente, a parceria continuará trazendo muitos mais frutos.
via AppleInsider