Em 2018, a Apple lançou um novo robô de desmontagem de iPhones, chamado Daisy, para recuperar eficientemente os materiais usados em dispositivos que foram retornados/descartados. Essa empreitada fez com que a companhia expandisse ainda mais as técnicas de reciclagem de seus gadgets, firmando uma promessa de reduzir o impacto da mineração na sua produção.
Recentemente, a vice-presidente de iniciativas ambientais, políticas e sociais da Apple, Lisa Jackson, contou para a Reuters como esse trabalho de reciclagem está se desenvolvendo, além de reafirmar a necessidade de tecnologias, como o robô Daisy, para lidar com o aumento do descarte e do uso de materiais de iPhones — além de poder compartilhá-la com outras empresas e indústrias.
Mais precisamente, essa possibilidade faz parte de um plano que visa tornar aumentar a produção com base em materiais reciclados. Assim, ao disponibilizar sua máquina de reciclagem para outras empresas, elas poderiam usar essa técnica para obter os materiais que precisam em vez de continuar “alimentando um ciclo vicioso de exploração”.
Apesar disso, Jackson afirma que a Apple não quer “acabar” com a mineração (uma meta que alguns analistas do setor dizem ser inatingível), mas reduzir os impactos dessa prática.
Não estamos necessariamente competindo com as pessoas que fazem mineração. Não há nada que os mineradores devem temer nesse desenvolvimento.
Tudo isso certamente faz parte dos planos de sustentabilidade promovidos pela Apple, entre os quais, em 2018, a gigante de Cupertino passou a operar 100% com energia renovável — e firmou um compromisso de estimular suas fornecedoras e fazerem o mesmo.
via 9to5Mac