Se você utiliza redes sociais diariamente, muito provavelmente já leu ou ouviu falar em Fortnite. Se incrivelmente não, explico rapidamente: é um jogo de sobrevivência onde 100 pessoas (jogadores reais) pulam de um ônibus voador, caem (de paraquedas) em uma ilha, coletam armas e sobrevivem. Quem ficar vivo por último, ganha.
O jogo “PvP” da Epic Games, que foi até o principal tema do rejeitado vídeo do YouTube Rewind com inúmeras referências, atingiu um novo marco relevante: um lucro simbólico de US$3 bilhões, conseguidos com 125 milhões de jogadores em várias plataformas.
Fortnite, que é grátis para baixar e jogar, tem várias compras dentro do game, embora a maioria seja apenas “cosmética” — ou seja, que não traz nenhum ganho no game, além do visual.
Ainda assim, conforme apontou a Sensor Tower, só os usuários de iOS gastam nele US$1,2 milhão… por dia. Quase US$400 milhões anuais só de jogadores do sistema operacional móvel da Apple.
É tanto lugar que você pode jogar Fornite que não falta desculpa: PlayStation, Xbox, Nintendo Switch, Windows, macOS, iOS e, ufa, Android. Tudo isso fez com que a Epic Games, que não tem seu capital aberto, valesse agora aproximadamente US$15 bilhões, de acordo com o Wall Street Journal.
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Falando tecnicamente sobre o game, ele agora exibe seus belos gráficos no iOS em 60fps (frames per second, ou quadros por segundo) — nos iPhones lançados este ano, é bom notar. Isso é algo que já existe em consoles há um tempo, mas que se torna relevante tratando-se de celulares.
A parte interessante sobre isso é que a desenvolvedora não teve que fazer muito esforço no seu código do iOS para habilitar tal novidade. Graças aos 7 nanômetros do novo chip A12 Bionic — presente nos iPhones XS, XS Max e XR —, a jogabilidade continuou fluída, leve e sem aquecer (muito) os iDevices.
O que talvez você não saiba é que, mesmo tendo um dispositivo compatível, você precisa habilitar essa função nos ajustes — conforme mostra a imagem abaixo:
Isso vem desabilitado porque, querendo ou não, sua bateria vai embora mais rápido, além de esquentar mais o aparelho.
Curiosamente, a Epic Games disse ao Eurogamer que, na teoria, o chip A11 Bionic do iPhone X poderia também rodar o jogo em 60fps. Mas em cenários complexos isso exigiria muito do processador para renderizar tanta informação, causando um aquecimento indesejado dos núcleos, diminuindo então a performance nessas situações; sem falar, é claro, na vida útil da bateria.
Mas a pergunta que fica é: a diferença de 30fps para 60fps é notável? Nesse vídeo do Digital Foundry, já com o link começando em 12:10
, vemos um comparativo entre o iPhone XR e um Razer Phone, um dos preferidos para gamers do mundo Android, mas que ainda não roda o game nessa taxa; a diferença é gritante.
Sem dúvidas, a experiência de jogar com um controle na mão e ter vários botões ao alcance dos seus dedos é diferente, comparando com segurar o celular na mão e usar apenas os polegares — ignorando aqui os que conseguem jogar usando ainda os dedos indicadores. Mas no final das contas, é muito bom saber que desenvolvedores estão tentando entregar a mesma performance e jogabilidade já existente em consoles.
E você, joga Fortnite? Prefere Free Fire? Ou não curte jogos demorados? Comente abaixo!
dica do Halex Pereira