A relação da Apple com a China tem se estreitado nas últimas semanas: primeiro, a Maçã resolveu se posicionar em consonância com Pequim na polêmica dos aplicativos utilizados pelos protestantes de Hong Kong. Depois, Tim Cook encontrou-se com o chefe do órgão regulador de ativos estatais do país para discutir assuntos diversos. Agora, o CEO tem mais uma função lá no País da Muralha.
A Universidade de Tsinghua, considerada a segunda mais importante da China, anunciou hoje (via ETNews) Cook como novo presidente do painel de conselheiros da sua Escola de Economia e Gerenciamento. Na última sexta-feira (18/10), o CEO da Apple esteve na instituição para apresentar a 20ª reunião anual do comitê, com 35 membros do conselho presentes.
Substituindo o antigo chairman, Jim Breyer (CEO e fundador da Breyer Capital), Cook afirmou que pretende trabalhar com os membros do conselho para “promover o desenvolvimento da instituição” ao longo dos próximos três anos, duração do seu mandato no cargo.
Cook já fazia parte do grupo desde 2013, e vários outros executivos participam de conselhos de escolas da Universidade de Tsinghua — como a CEO da GM, Mary Barra, o CEO da Dell, Michael Dell, e Mark Zuckerberg, do Facebook. Ainda assim, o timing do anúncio certamente levantará algumas sobrancelhas, considerando as polêmicas recentes em que a Apple esteve envolvida na China e o perceptível alinhamento da empresa (e de Cook) com o governo chinês.
Será que foi o momento correto de aceitar o convite ou a Maçã está brincando com fogo? Vamos checar os próximos capítulos dessa história.
via Cult of Mac